Internacional
Israel invade hospital em Gaza na busca de corpos de reféns
O Exército de Israel invadiu o principal hospital no sul da Faixa de Gaza ontem (15). As Forças Armadas disseram que se tratava de uma operação limitada visando aos restos mortais de reféns capturados pelo grupo terrorista Hamas. De acordo com o Ministério da Saúde de Gaza, controlado pelo grupo terrorista Hamas, o ataque matou um paciente e feriu outros seis dentro do complexo.
A incursão veio um dia depois que o exército tentou retirar milhares de desalojados que se abrigaram no Hospital Nasser, em Khan Younis, cidade que é o foco da ofensiva de Israel contra o grupo terrorista Hamas nas últimas semanas. A guerra não dá sinais de cessar-fogo, e o risco de um conflito fronteiriço cresce à medida que Israel e o Hezbollah, no Líbano, trocam ataques depois de uma troca de mortes na quarta-feira (14).
O exército disse que tinha “informações confiáveis” de que o grupo terrorista Hamas manteve reféns no hospital e que os restos mortais dos capturados poderiam estar dentro do complexo. Daniel Hagari, o porta-voz do exército de Israel, disse que as forças estavam conduzindo uma operação “limitada e precisa” no local e que não forçariam a saída de médicos ou pacientes. Israel acusa o grupo terrorista Hamas de usar hospitais e outras estruturas civis para abrigar seus combatentes.
Aporte brasileiro
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem que o governo brasileiro fará um aporte para a agência da ONU que dá assistência a refugiados palestinos, a UNRWA. O brasileiro criticou os países que cortaram o envio de recursos para o organismo recentemente. Lula deu as declarações na sede da Liga Árabe, no Egito, organização que apoia a causa palestina.
No mês passado, países como Canadá, Austrália, Reino Unido e Estados Unidos anunciaram a paralisação dos repasses depois de serem divulgadas notícias sobre suposta conexão de funcionários da agência com o Hamas. (Estadão Conteúdo)