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Internacional

Blinken encerra viagem ao Oriente Médio

06 de Novembro de 2023 às 23:01
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Secretário teve
Secretário teve "resposta morna" à proposta humanitária (Crédito: JONATHAN ERNST / AFP)

 

O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, encerrou sua viagem diplomática ao Oriente Médio com sucesso limitado no que diz respeito a um consenso regional para tentativa de um alívio ao sofrimento humanitário em Gaza, uma vez que Israel tem intensificado a sua guerra contra o Hamas.

Blinken se reuniu ontem (6), com o ministro das Relações Exteriores turco, Hakan Fidan, em Ancara, após viajar no fim de semana a Israel, Jordânia, Cisjordânia, Chipre e Iraque. Ele buscou apoio à proposta do presidente americano, Joe Biden, de “pausas humanitárias” na implacável campanha militar de Israel em Gaza.

“Tudo isso é um trabalho em progresso”, disse Blinken antes de deixar a Turquia. “Obviamente, não concordamos em tudo, mas há opiniões comuns sobre alguns dos imperativos do momento em que estamos trabalhando juntos.”

A administração Biden espera que as pausas na guerra permitam uma intensificação da ajuda humanitária a Gaza e a libertação de reféns capturados pelo Hamas, ao mesmo tempo que evita que o conflito se espalhe regionalmente.

Israel rejeitou liminarmente a proposta de pausa, enquanto as nações árabes e muçulmanas exigem um cessar-fogo imediato, conforme número de vítimas palestinas aumenta devido aos bombardeios israelenses em Gaza.

Barbárie

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou ontem (6) que a guerra atual faz parte de uma “batalha mais ampla entre a civilização e a barbárie” que é liderada por um “eixo do terror”, que é “liderado pelo Irã e inclui o Hezbollah, o Hamas, os Houthis e os seus outros asseclas”, que querem “trazer o Oriente Médio e o mundo de volta à era das trevas”.

Em discurso a embaixadores, o israelense afirmou ainda que a intenção deste eixo é acabar com progressos de paz, especialmente os que Israel teve com seus vizinhos árabes. “Se o Oriente Médio cair para este eixo do terror, a Europa será a próxima, e que ninguém estará a salvo”, disse ainda. (Estadão Conteúdo)