Internacional
Polícia americana procura atirador que matou 18 pessoas no Maine
As autoridades americanas continuavam as buscas, ontem (26), por um reservista do Exército que abriu fogo em um boliche e em um bar-restaurante no estado do Maine, nordeste dos Estados Unidos, matando 18 pessoas, em um dos piores massacres dos últimos anos no país. “Estou profundamente triste em anunciar que 18 pessoas morreram, e 13 ficaram feridas, no ataque a tiros da noite passada”, disse a governadora do estado, Janet Mills.
O massacre aconteceu na quarta-feira (25) à noite na cidade de Lewiston, a segunda maior do Maine, de 36 mil habitantes. As autoridades pediram aos moradores que permaneçam em suas casas. O homem, classificado como “armado e perigoso”, fugiu após os ataques.
A polícia identificou o atirador como Robert Card, de 40 anos, e divulgou sua fotografia. As motivações do crime são desconhecidas. O canal CNN, que citou fontes das forças de segurança, informou que ele é um instrutor de tiros certificado e reservista do Exército.
O novo massacre, um dos mais letais no país desde o registrado em Las Vegas, em 2017, entra para uma longa lista de ataques a tiros que abalam com frequência os Estados Unidos, país onde o acesso às armas é facilitado.
Após ser informado sobre o ocorrido, o presidente Joe Biden saiu de um jantar de Estado em homenagem ao primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, para entrar em contato com as autoridades do Maine e oferecer o apoio do governo federal, segundo a Casa Branca.
Pouco depois ordenou que a bandeira nacional seja hasteada a meio mastro em todos os prédios públicos federais, “como demonstração de respeito para com as vítimas dos atos de violência sem sentido” ocorridos em Lewiston. “Nossa nação está de luto novamente”, lamentou o presidente em um comunicado. (AFP)