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Lula e Biden lançam pacto pelo trabalho digno

20 de Setembro de 2023 às 23:01
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O evento marcou uma reaproximação entre os governos
O evento marcou uma reaproximação entre os governos (Crédito: JIM WATSON / AFP)

 

Os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Joe Biden lançaram um pacto pelos direitos dos trabalhadores, ontem (20), enquanto o líder da Casa Branca enfrenta uma grande greve de trabalhadores do setor automotivo.

“As duas maiores democracias do hemisfério ocidental estão defendendo os direitos humanos ao redor do mundo”, disse o presidente americano, durante o encontro bilateral com Lula às margens da Assembleia Geral da ONU, em Nova York. “Isso inclui os direitos dos trabalhadores e estou honrado por lançarmos uma nova parceria”, acrescentou o americano.

A Parceria Brasil-Estados Unidos pelos Direitos dos Trabalhadores defende o fim do trabalho forçado e infantil, bem como à discriminação contra as mulheres e pessoas LGBTQIA+, além de lidar com os efeitos sobre os trabalhadores da transição das economias para as energias limpas, informaram fontes oficiais americanas.

Lula disse que o Brasil e os Estados Unidos são “amigos com um objetivo comum: desenvolvimento e melhoria de vida do povo”. “A pobreza e a desigualdade não interessam a ninguém”, disse Lula.

A reunião marcou uma reaproximação entre Lula e Biden, após um primeiro semestre “ruidoso” -- em grande parte pelas declarações de Lula sobre a guerra na Ucrânia e o papel exercido pelos EUA no conflito.

Gafe

O ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, errou o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao falar a jornalistas sobre o encontro bilateral do brasileiro com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

“Nós apreciamos a decisão do presidente Putin, oh, Lula. Nós continuaremos coordenando reuniões em torno de um caminho pela paz conforme proposto pelo presidente Zelensky”, disse Kuleba, a jornalistas, em Nova York.

Segundo ele, a reunião foi “importante”, “honesta” e os presidentes entendem melhor a posição de cada um. “É um momento muito importante”, concluiu. (AFP e Estadão Conteúdo)