Internacional
Inteligência dos EUA acredita em assassinato, mas descarta míssil
Autoridades americanas afirmaram ontem (24) que o avião que transportava Ievgeni Prigozhin, líder do grupo Wagner, caiu como resultado de um plano de assassinato, mas descartaram o uso de um míssil como causa da queda.
Segundo uma avaliação preliminar realizada pelo governo dos EUA, autoridades de inteligência acreditam que a queda do avião a noroeste de Moscou pode ter ocorrido por causa da explosão de uma bomba na aeronave ou alguma outra forma de sabotagem.
Nas últimas horas, canais de redes sociais próximos ao grupo Wagner disseram que a aeronave foi derrubada por um míssil antiaéreo militar russo. Contudo, um alto funcionário do governo Biden desqualificou hoje esta teoria: “Não temos informações no momento que sugiram que um míssil terra-ar tenha sido lançado contra a aeronave particular que supostamente transportava Ievgeni Prigozhin”, disse o general da Força Aérea Pat Ryder, porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, em uma coletiva de imprensa.
“Nossa avaliação inicial é que é provável que Prigozhin tenha sido assassinado”, disse Ryder. Satélites dos EUA com sensores infravermelhos têm a capacidade de detectar o calor dos lançamentos de mísseis, mas nenhum foi detectado no momento em que o avião foi derrubado. (Das agências internacionais)