Internacional
Casa Branca explica saída do Afeganistão
O presidente americano, Joe Biden, entregou ao Congresso ontem (6) documentos confidenciais há muito aguardados sobre a retirada de suas tropas do Afeganistão em 2021 e defendeu a condução da traumática saída.
Nada “teria mudado a trajetória” da saída e, “em última análise, o presidente Biden se recusou a enviar outra geração de americanos para lutar em uma guerra que deveria ter terminado para os Estados Unidos há muito tempo”, afirmou o Conselho de Segurança Nacional.
Encerrada em 30 de agosto de 2021, a retirada chocou os americanos e os aliados dos Estados Unidos. As últimas tropas americanas organizaram uma retirada desesperada do aeroporto de Cabul depois que os talibãs derrotaram as forças afegãs treinadas pelo Ocidente em questão de semanas.
Treze soldados americanos e 170 afegãos foram mortos em um atentado a bomba no perímetro lotado do aeroporto, onde uma operação de transporte aéreo militar sem precedentes conseguiu retirar mais de 120 mil pessoas do país em poucos dias.
Em um resumo desclassificado do relatório enviado ao Congresso, a Casa Branca insiste em que o governo Biden fez todo o possível.
O texto afirma que o governo se encontrou em uma situação complicada, devido a um acordo firmado anteriormente entre a administração do republicano Donald Trump e os talibãs e que nenhuma agência de Inteligência havia previsto um colapso tão catastrófico das forças do governo afegão. (AFP)