A pressão de autoridades dos governo ocidentais sobre o TikTok, com sede na China, está crescendo. O Reino Unido informou na quinta-feira (16), que vai bloquear o aplicativo nos dispositivos do governo. A medida vem logo após o presidente dos EUA, Joe Biden, dizer que pode proibir o software se a ByteDance, controladora do app, não “desinvestir” na operação.

Na próxima semana, o CEO da TikTok, Shou Zi Chew, deve testemunhar perante o Comitê de Energia e Comércio do Congresso dos Estados Unidos. O executivo será questionado sobre a relação do aplicativo com a China e sobre conteúdos prejudiciais a jovens. As agências federais americanas também levantaram preocupações de segurança.

Um dos principais motivos é o medo de que dados confidenciais possam ser acessados pelo governo chinês. O TikTok planeja gastar US$ 1,5 bilhão em um programa para proteger dados e conteúdo de usuários dos EUA contra acesso ou influência do governo chinês.

A empresa diz que o desinvestimento não oferece mais proteção do que já propôs, “com monitoramento, verificação e verificação robustos de terceiros”. (Estadão Conteúdo)