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Internacional

Ocidente repudia ‘brutalidade absoluta’

11 de Outubro de 2022 às 00:01
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O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya
O embaixador da Ucrânia na ONU, Sergiy Kyslytsya (Crédito: ANDREA RENAULT / AFP)

Para o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, os ataques de ontem na Ucrânia são “uma nova escalada inaceitável da guerra”. “Como sempre, os civis estão pagando o preço mais alto”, disse. Segundo o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, os bombardeios mostram “a brutalidade absoluta” do presidente russo, Vladimir Putin. A diplomacia europeia os chamou de “bárbaros”, e a Otan, de “horríveis e indiscriminados”.

“Eles mataram e feriram civis e destruíram alvos sem propósito militar. Eles mais uma vez demonstram a total brutalidade da guerra ilegal de Putin contra o povo ucraniano”, disse o presidente americano. Hoje, o G7 irá realizar uma cúpula de emergência, a pedido do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir os últimos ataques.

Até a China, usual aliada da Rússia, mostrou preocupação, embora de maneira mais discreta. A porta-voz da chancelaria, Mao Ning, pediu contenção aos dois lados. “Esperamos que a tensão possa diminuir o mais rápido possível”, afirmou.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, conversou ontem (10) com o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, ocasião na qual prometeu continuar fornecendo à Ucrânia o apoio necessário para se defender, incluindo sistemas avançados de defesa aérea.

Biden também destacou seu compromisso contínuo com aliados e parceiros para continuar impondo custos à Rússia, responsabilizando o país “por seus crimes de guerra e atrocidades” e fornecendo à Ucrânia assistência econômica, humanitária e de segurança, de acordo com a publicação. (Da Redação, com AFP e Estadão Conteúdo)