A principal agência de inteligência da Rússia acusou nesta segunda-feira (22) a Ucrânia de planejar e executar a morte de Daria Dugina, filha de Alexander Dugin, ideólogo do presidente Vladimir Putin, no sábado, 20.

Segundo a FSB, sucessora da KGB, o assassinato teria sido arquitetado pelos serviços especiais ucranianos - Kiev nega. Ao mesmo tempo, o representante russo na ONU alertou que não há possibilidade de acordo de paz por parte de Moscou.

Daria dirigia a cerca de 40 km de Moscou, após participar do evento com o pai, quando uma bomba foi detonada no veículo; ela morreu no local. Dugin, segundo a mídia russa, estava em outro carro atrás dela.

Apesar da negativa, a Ucrânia está se preparando para uma intensificação dos ataques russos, com o aviso militar de que as tropas russas colocaram cinco navios de guerra e submarinos com mísseis de cruzeiro no Mar Negro, e Moscou estava posicionando sistemas de defesa aérea em Belarus. (Estadão Conteúdo e Redação)