O primeiro-ministro da Itália, Mario Draghi, apresentou ontem sua renúncia ao presidente Sergio Mattarella (foto), e novas eleições foram convocadas para 25 de setembro. A queda do governo de coalizão liderado por Draghi, um burocrata moderado e guardião da integração europeia, abriu caminho para a possibilidade de um novo gabinete chefiado pela extrema direita eurocética. Se as eleições fossem realizadas agora, o partido Irmãos da Itália, comandado pela deputada nacionalista Giorgia Meloni, terminaria à frente, com cerca de 23% dos votos -- de acordo com três pesquisas recentes.