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Corredor de exportações

Acordo sobre fim de bloqueio fica próximo

15 de Julho de 2022 às 00:01
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Um depósito de trigo ucraniano foi destruído pelos russos.
Um depósito de trigo ucraniano foi destruído pelos russos. (Crédito: MIGUEL MEDINA / AFP (13/7/2022))

Ucrânia e Rússia fizeram avanços importantes para tentar acabar com o bloqueio às exportações de grãos pelo Mar Negro, durante conversas com diplomatas da ONU e da Turquia, que anunciou novas discussões sobre o tema na próxima semana.

As discussões entre especialistas militares das quatro partes, as primeiras cara a cara reunindo russos e ucranianos desde 29 de março, terminaram após três horas, segundo um comunicado do Ministério da Defesa turco.

A Ucrânia é um dos maiores exportadores mundiais de trigo e outros cereais. Cerca de 20 milhões de toneladas de grãos estão atualmente bloqueadas nos portos da região de Odessa pela presença de navios de guerra russos e minas, colocadas por Kiev, para defender sua costa. Isso tem resultado em menor oferta e preços mais altos nos mercados internacionais.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, declarou que as negociações ofereceram “um raio de esperança para mitigar o sofrimento humano e aliviar a fome no mundo”.

Telefonema

O presidente Jair Bolsonaro afirmou que pretende apresentar ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, uma “solução” para a guerra travada com a Rússia desde fevereiro. A previsão é que os dois líderes conversem por telefone na próxima segunda-feira (18), na presença do ministro de Relações Exteriores, Carlos França.

Sem detalhar qual sua proposta para o conflito observado por todo o mundo, Bolsonaro limitou-se a dizer que vê semelhanças com a guerra das Malvinas, confronto entre Argentina e Reino Unido travado em 1982 pelas ilhas chamada pelos britânicos de Falklands.

“Vou dar minha opinião a ele sobre o que eu acho. Eu sei como seria a solução do caso. Mas não vou adiantar. A solução do caso como acabou a guerra da Argentina com o Reino Unido em 1982? É por aí”, disse Bolsonaro em entrevista à CNN Brasil. (AFP e Estadão Conteúdo)