Os Estados Unidos, a França, a República Tcheca e outros aliados estão mandando dezenas de projéteis de longo alcance para ajudar a Ucrânia a deter a escalada ofensiva no leste da região de Donbass. Respaldados com uma melhor defesa aérea, drones de ataque e inteligência ocidental, os aliados esperam que Kiev seja capaz de destruir uma grande parte do poder armamentício russo no confronto.

Depois de retornar a Kiev, onde se reuniu com chefes da Defesa ucraniana e o presidente Volodymyr Zelensky, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd Austin, disse ontem (25) que as expectativas de Washington eram maiores.

A Rússia “já perdeu muita capacidade militar e muitas de suas tropas, para ser franco. E queremos vê-los sem conseguir replicar rapidamente essa capacidade”, afirmou Austin. “Queremos ver a Rússia debilitada a um nível que não possa fazer o tipo de coisas que tem feito ao invadir a Ucrânia”, acrescentou.

Já foram enviados à Ucrânia pelo menos 18 dos 90 itens de armamento que Washington prometeu nas duas últimas semanas, e mais serão despachados em breve esta semana, de acordo com um funcionário do Pentágono. (AFP)