Os habitantes da cidade sul-africana de Durban começaram a procurar seus pertences nas casas destruídas e limpar as ruas cheias de escombros, após inundações históricas. O balanço subiu para 306 mortos, anunciaram as autoridades locais ontem (13).

“Nossos necrotérios estão sob pressão, mas estamos lidando com isso. Ontem (12) à noite, recebemos 253 corpos em dois necrotérios separados” em Durban, a maior cidade de Kwazulu-Natal, disse em entrevista à televisão Nomagugu Simelane-Zulu, representante do departamento de saúde da província.

“Nosso povo está ferido. É uma catástrofe de proporções enormes”, declarou o presidente Cyril Ramaphosa, em Durban.

As chuvas mais intensas em mais de 60 anos obrigaram o maior porto da África subsaariana a interromper suas operações, já que a principal estrada de acesso sofreu grandes danos. Os contêineres foram transformados em montanhas de metal. A Igreja Metodista Unida no município de Clermont foi reduzida a escombros. (AFP)