Um homem usando uma máscara de gás detonou uma bomba de fumaça e abriu fogo em um trem lotado do metrô no bairro do Brooklyn, em Nova York, durante a hora do rush. Segundo autoridades, 29 pessoas ficaram feridas -- 10 foram baleadas, mas nenhuma corria risco de morrer. O episódio reacendeu o debate sobre segurança pública na cidade.

Imediatamente, a polícia iniciou uma caça ao atirador. A governadora de Nova York, a democrata Kathy Hochul, disse que o incidente não era investigado como ato terrorista. A polícia, no entanto, não descartou nenhuma possibilidade.

A comissária do Departamento de Polícia de Nova York, Keechant Sewell, descreveu o atirador, que agiu sozinho, como um “homem negro de aproximadamente 1,65 metro de altura e corpulento”, vestindo um colete verde usado por operários de construção e um moletom cinza com capuz.

Agentes do FBI e membros da Força-Tarefa Conjunta de Terrorismo realizaram buscas em um canteiro de obras próximo da estação, interrogando testemunhas e procurando imagens de câmeras de segurança. Uma arma foi recuperada no local juntamente com vários dispositivos de fumaça.

Vídeos postados nas redes sociais mostraram passageiros em pânico saindo do vagão para uma plataforma na Rua 36, enquanto a fumaça subia pela estação. De acordo com Sewell, o atirador entrou no vagão às 8h24 (9h24 em Brasília), quando o trem parou na estação da Rua 36. Ele colocou uma máscara de gás e detonou uma bomba de fumaça antes de disparar contra as pessoas.

O prefeito de Nova York, Eric Adams, um ex-policial, disse que a cidade não será aterrorizada por ninguém. “A polícia está procurando o suspeito, e vamos encontrá-lo”. (Estadão Conteúdo)