Internacional
Estados Unidos terão juíza negra na Suprema Corte
O Senado dos Estados Unidos confirmou ontem (7) a indicação de Ketanji Brown Jackson à Suprema Corte americana. Ao garantir seu lugar como a primeira juíza negra no tribunal, Jackson quebrou uma barreira histórica e conferiu ao presidente Joe Biden um aval bipartidário ao seu esforço para diversificar o tribunal.
Ketangi Brown Jackson é uma juíza do tribunal de apelações de 51 anos, com 9 anos de experiência na bancada federal. Ela foi confirmada por 53 votos a 47, principalmente nas linhas partidárias, mas recebeu três votos republicanos. A vice-presidente Kamala Harris, também a primeira mulher negra a alcançar esse alto cargo, presidiu a sessão.
Jackson ocupará seu lugar quando o juiz Stephen Breyer se aposentar no verão do Hemisfério Norte. Apesar da confirmação histórica, não mudará a maioria conservadora do tribunal, na proporção de 6-3. Ontem, ela se juntou a Biden na Casa Branca para assistir à votação. É a única candidata de um presidente democrata confirmada desde de Elena Kagan, em 2010.
Uma vez que Jackson assuma o cargo, quatro dos nove juízes do tribunal serão mulheres, o que torna essa a formação mais diversa da história da Corte. Todas as juízas estudaram na faculdade de direito de Harvard ou Yale. Dois cinco juízes, quatro são brancos -- o único afro-americano é Clarence Thomas. (Estadão Conteúdo e AFP)