Equipes de socorristas ucranianas informaram que pelo menos 18 pessoas morreram nos bombardeios russos de ontem (1º) sobre o centro da cidade de Kharkiv, a segunda maior da Ucrânia, perto da fronteira com a Rússia.

“Pelo menos dez pessoas morreram, mais de 20 ficaram feridas. Socorristas e voluntários resgataram 10 pessoas dos escombros, segundo um balanço preliminar”, disse o serviço ucraniano de situações de emergência, logo após o bombardeio do prédio que sedia o governo local.

Mais tarde, as autoridades locais reportaram no Facebook mais oito pessoas mortas, além de outras seis feridas, após novo ataque aéreo, desta vez sobre uma área residencial da cidade ucraniana.

As equipes de emergência divulgaram imagens dos socorristas retirando vítimas dos escombros da sede do governo local, bombardeada durante a manhã, bem como do edifício residencial, na parte da tarde.

A praça central estava repleta de escombros provocados pelo bombardeio, que quebrou todos os vidros das janelas da sede do governo. Um carro queimado estava diante do edifício.

Kharkiv é a segunda maior cidade da Ucrânia e fica perto da fronteira com a Rússia. Vem sendo palco de violentos combates entre os defensores ucranianos e o exército russo. Na segunda-feira (28), foram pelo menos 11 mortos registrados nesta mesma cidade.

Em Kiev

Também ontem, um ataque russo atingiu a torre de televisão de Kiev e deixou cinco mortos, além de provocar a interrupção da transmissão de canais de TV, anunciou o Ministério ucraniano do Interior. “Segundo dados preliminares, cinco pessoas morreram, e cinco ficaram feridas” neste ataque, detalhou o ministério, em sua página no Facebook.

O ataque, no sexto dia da invasão da Ucrânia por tropas russas, atingiu equipamentos da torre, relatou o ministério, acrescentando que “os canais não vão funcionar durante um certo tempo”.

A torre de televisão fica no mesmo bairro do sítio de Babi Yar, um lugar onde os nazistas mataram mais de 30 mil judeus em dois dias, em 1941. Este local é um importante memorial. (Da Redação, com informações da AFP)