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Internacional

Conflitos aumentam o temor de invasão

19 de Fevereiro de 2022 às 00:01
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Ucranianos reparam casa após bombardeio de separatistas.
Ucranianos reparam casa após bombardeio de separatistas. (Crédito: ALEKSEY FILIPPOV / AFP)

 

Os confrontos se multiplicaram, ontem (18), no leste da Ucrânia, onde separatistas pró-Rússia ordenaram a evacuação de civis, gerando novos temores de que o presidente Vladimir Putin esteja finalizando os preparativos para invadir o país. O secretário de Estado americano, Antony Blinken, denunciou a implementação de “um cenário de provocações” desenhado pelos russos para justificar um ataque contra a Ucrânia.

Um porta-voz do Departamento de Estado americano considerou “cínico e cruel utilizar seres humanos como peões, com o objetivo de distrair a atenção para o fato de que a Rússia está reforçando suas tropas para um ataque”.

Um funcionário americano estimou que a Rússia contava com 190.000 efetivos nas imediações da Ucrânia e em seu território, incluindo as forças separatistas. Até então, falava-se de 150.000 nas fronteiras do país. Trata-se da “maior concentração de tropas militares” desde o fim da Guerra Fria, considerou o secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg.

Também ontem, o oleoduto internacional Lugansk explodiu ontem em Lugansk, cidade do leste da Ucrânia controlada por separatistas pró-russos, reportou a agência pública russa Ria Novosti, que divulgou fotos de uma bola de fogo no céu noturno. O oleoduto Druzhba liga a Rússia a vários dos antigos satélites da União Soviética no leste europeu e na Europa central.

O presidente americano, Joe Biden, disse acreditar que seu contraparte russo, Vladimir Putin, decidiu invadir a Ucrânia. “Neste momento, estou convencido de que ele tomou a decisão. Nós temos razões para acreditar nisso”, disse Biden, antes de ponderar: “Até que ele o faça, a diplomacia é sempre uma possibilidade”. (AFP)