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Covid-19

Ômicron faz China retomar confinamento e países da Europa aceleram vacinação

29 de Dezembro de 2021 às 00:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
(Crédito: AFP / Greg Baker)

A rápida propagação da ômicron causará “um grande número de hospitalizações” de pessoas com Covid-19, embora seja uma variante um pouco menos perigosa do que sua antecessora -- advertiu o braço europeu da Organização Mundial da Saúde (OMS) ontem (28).

Também ontem, a China determinou o confinamento de centenas de milhares de cidadãos para conter um foco de coronavírus, ínfimo na comparação com os números recordes de contágios registrados em países europeus e algumas regiões dos Estados Unidos. Na Europa, vários governos tentam acelerar a vacinação das doses de reforço e aplicam novas medidas restritivas

“Um rápido aumento da ômicron, como o que observamos em vários países -- embora combinado com uma doença ligeiramente menos grave --, provocará um grande número de hospitalizações, especialmente entre os não vacinados”, afirmou Catherine Smallwood, uma das autoridades da OMS Europa.

A especialista em resposta a emergências pediu que os dados preliminares sejam considerados “com cautela”, já que, hoje, os casos observados se referem, principalmente, a “populações jovens e saudáveis em países com altas taxas de vacinação”.

Casos diários

Com o avanço da variante Ômicron na Europa e nos Estados Unidos, o mundo passou na segunda-feira (27), da marca de 1 milhão de casos diários de Covid-19 pela primeira vez na pandemia e ontem (28), os números voltaram a bater recordes em diversos países.

Segundo a plataforma Our World In Data, ligada à Universidade Oxford, foram registrados 1,4 milhão de casos da doença. Estados Unidos, França e Reino Unido são os países com maior número de contágios em 24 horas. (Da Redação com AFP e Estadão Conteúdo)