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Coronavírus

Ômicron parece reduzir eficácia de vacinas, diz OMS

Nova variante tem se espalhado com mais facilidade em países com alta incidência da cepa Delta

12 de Dezembro de 2021 às 20:06
Da Redação [email protected]
A OMS alertou que estudos preliminares indicam que pessoas já infectadas pela Covid-19 pode contrair mais facilmente a variante Ômicron
A Ômicron já foi detectada em ao menos 63 países, segundo a OMS (Crédito: NIAID)

A variante Ômicron do coronavírus tem se espalhado com mais facilidade em países com alta incidência da cepa Delta, como o Reino Unido, dado que indica maior capacidade transmissiva da Ômicron, segundo informou a Organização Mundial da Saúde (OMS) em comunicado técnico. A entidade multilateral ainda afirmou que dados preliminares sugerem que a nova cepa reduz a eficácia das vacinas atualmente disponíveis.

De acordo com a OMS, os dados referentes à vacinação ainda são limitados e não foram revisados por outros grupos de cientistas. Quando às informações sobre a disseminação da Ômicron, ainda é "incerto" se o aumento dos casos da variante se dá por baixa cobertura vacinal, "transmissibilidade intrínseca aumentada", ou ambos. Mesmo assim, o organismo prevê que os casos da nova cepa devem superar os da delta em locais com transmissão comunitária do vírus.

Já a severidade dos quadros de pacientes que contraíram a Ômicron ainda "não é clara", segundo a OMS. "Embora as descobertas preliminares da África do Sul sugiram que pode ser menos grave do que a delta, e todos os casos relatados na União Europeia até o momento foram leves ou assintomáticos, ainda não está claro até que ponto a Ômicron pode ser inerentemente menos virulenta", diz o órgão.

Até 9 de dezembro, a nova variante foi detectada em ao menos 63 países de todas as seis subdivisões geográficas da OMS. (Estadão Conteúdo)