Covid-19
Astrazeneca pede ao FDA para usar droga preventiva que desenvolveu
A Astrazeneca informou ontem que emitiu solicitação para o uso emergencial ao Food and Drug Administration (FDA, a Anvisa dos Estados Unidos) de seu medicamento AZD7442, descrito pela farmacêutica britânica como uma “combinação de anticorpos” que reduziu em 77% o risco de casos graves de Covid-19 em testes de fase 3.
Nos estudos clínicos conduzidas pela companhia, mais de 75% dos participantes tinham comorbidades relacionadas à Covid-19 ou apresentavam resposta imune menor às vacinas contra a doença, disse a empresa, que contou 35 casos de Covid-19 sintomática em uma análise primária. De acordo com a AstraZeneca, a droga foi “bem tolerada” pelos voluntários do teste.
Caso obtenha a autorização do FDA, este será o primeiro medicamente preventivo contra a Covid-19 a receber aval para uso emergencial, afirmou a AstraZeneca.
Meia dose
O estudo sobre a aplicação de meia dose da AstraZeneca em voluntários da cidade de Viana (ES), mostrou que o imunizante induziu anticorpos em 99,8% dos participantes após a segunda dose. Cerca de 20 mil pessoas com idade entre 18 e 49 anos participaram da pesquisa.
A primeira meia dose foi aplicada nos voluntários em junho deste ano e a segunda oito semanas depois, em agosto. O estudo testa se a aplicação das duas meias doses é capaz de produzir anticorpos neutralizantes (protetores) e, também, se haverá redução de incidência de novos casos assim como ocorre com a dose padrão. (Da Redação)