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Economia

Setor de serviços tem pequena alta em agosto, diz IBGE

Patamar é recorde, mas serviços às famílias estão 7,2% abaixo do pico de outubro de 2013

14 de Outubro de 2025 às 22:21
Cruzeiro do Sul [email protected]
Serviços em turismo tiveram crescimento mensal de 0,8%
Serviços em turismo tiveram crescimento mensal de 0,8% (Crédito: ROVENA ROSA / ARQUIVO ABR (2/5/2022))

O setor de serviços cresceu 0,1% na passagem de julho para agosto, alcançando uma série de sete meses seguidos de alta, na qual acumula expansão de 2,6%. O resultado coloca o segmento — que reúne atividades como transporte, turismo, restaurantes, salão de beleza e tecnologia da informação — no maior patamar já registrado.

No acumulado de 12 meses até agosto de 2025, os serviços — setor que mais emprega na economia — apresentam crescimento de 3,1%. Na comparação com agosto do ano passado, houve alta de 2,5%.

Os dados fazem parte da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada ontem (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo, “a leitura é de um setor de serviços que permanece resiliente, forte, que renova a série histórica”.

Segundo Lobo, “embora essa taxa de 0,1% esteja muito próxima da estabilidade, o resultado se soma aos avanços nos meses anteriores. São sete meses consecutivos de avanços nos serviços”, ressaltou.

O volume de serviços é recorde em agosto, mas serviços às famílias estão 7,2% abaixo do pico de outubro de 2013, enquanto os serviços de informação e comunicação operavam 0,5% aquém do nível recorde visto em julho de 2025.

Os serviços profissionais, administrativos e complementares estavam 2,3% abaixo do recorde de dezembro de 2014, e os transportes funcionavam em patamar 1,7% abaixo do ápice registrado em março de 2023. O segmento de outros serviços estava 14,2% aquém do auge de janeiro de 2012.

Turismo

A Pesquisa Mensal de Serviços traz ainda o índice de atividades turísticas (Iatur), que subiu 0,8% em agosto, na comparação com o mês anterior. Em relação a agosto de 2024, houve alta de 4,6%.

O segmento de turismo está 11,5% acima do patamar pré-pandemia e 2% abaixo do ponto mais alto da série histórica, em dezembro de 2024. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)