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Comércio

Vendas do varejo tiveram pequena redução em maio

Queda de 0,2% ocorreu após outro recuo de 0,3% em abril

08 de Julho de 2025 às 23:11
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Crescimento do setor ainda é de 2,2% no acumulado do ano
Crescimento do setor ainda é de 2,2% no acumulado do ano (Crédito: ALISSON ZANELLA / ARQUIVO JCS (31/5/2025))

As vendas do comércio varejista caíram 0,2% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com maio de 2024, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 2,1% em maio de 2025.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento 2,2% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, o varejo acumulou alta de 3,0%.

Quanto ao varejo ampliado — que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício —, as vendas subiram 0,3% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal.

Na comparação com maio de 2024, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 1,1% em maio de 2025. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 1,1% no ano. Em 12 meses, as vendas subiram 2,4%.

A queda de 0,2% no comércio varejista brasileiro em maio ante abril foi o segundo recuo consecutivo. Em abril ante março, as vendas já tinham cedido 0,3%. Porém, o avanço de 0,8% do varejo em março ante fevereiro não foi uma alta qualquer, foi o topo da série histórica iniciada em 2000, lembrou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal do Comércio, do IBGE. Ou seja, a queda em maio é efeito de uma base de comparação elevada, disse ele.

No desempenho das vendas em maio, houve impacto negativo da concessão de crédito a pessoas físicas, sob influência da elevação na taxa de juros, citou Santos. Por outro lado, pressões inflacionárias arrefeceram nos últimos dois meses, influenciando positivamente o varejo, assim como a massa de renda em crescimento, completou.

Santos mencionou que o Dia das Mães neste ano não se traduziu em impacto expressivo nas vendas do varejo. “O Dia das Mães acaba não tendo impacto muito forte. A gente entende que essa é uma data importante, mas não houve uma movimentação nos dados com impacto expressivo”, disse ele. (Estadão Conteúdo)