PIB
Atividade econômica cresce 1,4% no primeiro trimestre
Produto Interno Bruto (PIB) do País totalizou R$ 3 trilhões, de acordo com o IBGE

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou alta de 1,4% no primeiro trimestre de 2025 ante o quarto trimestre de 2024, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o PIB apresentou alta de 2,9%. Segundo o instituto, o PIB do primeiro trimestre de 2025 totalizou R$ 3 trilhões.
O PIB da agropecuária subiu 12,2% no primeiro trimestre de 2025 ante o quarto trimestre de 2024. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, a alta foi de 10,2%. Já o PIB da indústria recuou 0,1% no primeiro trimestre de 2025 ante o quarto trimestre de 2024. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o PIB da indústria mostrou alta de 2,4%. Quanto ao PIB de serviços, houve alta de 0,3% ante o quarto trimestre de 2024. Na comparação com o primeiro trimestre de 2024, o PIB de serviços mostrou alta de 2,1%.
O PIB brasileiro alcançou no primeiro trimestre de 2025 o maior patamar da série histórica iniciada em 1996. O avanço de 1,4% ante o quarto trimestre de 2024 foi a 15ª taxa positiva consecutiva neste tipo de comparação.
No primeiro trimestre de 2025, pelo lado da oferta, tanto o PIB de serviços quanto o da agropecuária alcançaram patamares recordes. O PIB da indústria está 4,7% abaixo do pico alcançado no terceiro trimestre de 2013. A indústria de transformação ainda opera em patamar 15,1% aquém do pico alcançado no terceiro trimestre de 2008.
A taxa de investimento no País cresceu de 16,7% no primeiro trimestre de 2024 para 17,8% no primeiro trimestre de 2025, o melhor desempenho para esse período do ano desde 2021, quando esteve em 18,4%.
A taxa de poupança aumentou de 15,5% no primeiro trimestre de 2024 para 16,3% no primeiro trimestre de 2025, o melhor desempenho para esse período do ano desde 2023, quando esteve em 16,7%.
“A gente viu tanto a taxa de investimento quanto a taxa de poupança crescerem”, frisou Rebeca Palis, coordenadora de Contas Nacionais do IBGE. “A taxa de poupança aumentou porque, como efeito da política monetária restritiva, o consumo das famílias cresceu abaixo do PIB”, justificou. (Estadão Conteúdo)