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Tarifas dos EUA vão ajudar agro no Brasil, diz Alckmin

País deve aproveitar as oportunidades, afirmou o vice-presidente

06 de Maio de 2025 às 22:50
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Geraldo Alckmin participou de reunião com parlamentares
Geraldo Alckmin participou de reunião com parlamentares (Crédito: MARCELO CAMARGO / ARQUIVO AGÊNCIA BRASIL (25/2/2025))

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, disse que o aumento tarifário que vem sendo imposto ao mundo pelo governo norte-americano de Donald Trump tende a beneficiar o agronegócio brasileiro. Ele reforçou que o Brasil permanece disposto a dialogar e negociar com os Estados Unidos durante sua fala inicial em uma reunião-almoço para falar sobre a guerra tarifária e os impactos no comércio brasileiro promovida ontem (6) pela Frente Parlamentar do Empreendedorismo (FPE).

“Resumindo: é diálogo e aproveitar novas oportunidades. Esse aumento tarifário vai beneficiar a agricultura. Nós temos um agronegócio muito exportador e muito forte, muito competitivo. Ele ajuda o agronegócio. E nós precisamos estar atentos na indústria”, apontou Alckmin.

Aos parlamentares, ele apresentou um quadro reforçando que os Estados Unidos têm déficit na balança comercial com o mundo, mas com o Brasil a posição é de superávit. Além disso, Alckmin voltou a mencionar que, dos dez produtos mais importados pelo Brasil dos Estados Unidos, oito têm tarifa zerada.

“É importante essa relação com os Estados Unidos, que é o que a gente tem procurado atuar, mostrando que com o Brasil não há nenhum déficit. O Brasil não é problema, e teremos oportunidades de complementaridade econômica em outras áreas”, reforçou o vice-presidente.

Índia e Reino Unido

A Índia e o Reino Unido anunciaram um acordo de livre comércio ontem (6), apresentado pelo governo britânico como o mais ambicioso desde o Brexit, após as negociações serem retomadas em fevereiro depois das primeiras ameaças tarifárias de Donald Trump.

O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, expressou sua satisfação em um comunicado, ao chamar o acordo de “importante” para o Reino Unido. (Estadão Conteúdo e AFP)