Mercado de trabalho
Brasil abre 188 mil vagas de emprego em julho
Rio Grande do Sul teve resultado positivo após quedas em maio e junho
Após a criação de 205.905 vagas em junho (dado revisado), o mercado de trabalho formal registrou um saldo positivo de 188.021 carteiras assinadas em julho, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados ontem (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
O resultado do sétimo mês de 2024 decorreu de 2.187.633 admissões e 1.999.612 demissões. O saldo é o melhor resultado para este mês desde 2022, considerando a série histórica do Novo Caged, iniciada em 2020 (sem ajustes). Em julho de 2023, houve abertura de 142.702 vagas com carteira assinada, na série ajustada.
A abertura líquida de 188.021 vagas de trabalho com carteira assinada em julho no Caged foi novamente puxada pelo desempenho do setor de serviços no mês, com a criação de 79.167 postos formais, seguido pela indústria, que abriu 49.471 vagas.
O comércio gerou 33.003 vagas em julho, enquanto houve um saldo de 19.694 contratações na construção. A agropecuária registrou abertura de 6.688 vagas no mês.
No sétimo mês do ano, 26 unidades da federação obtiveram resultado positivo no Caged. O melhor desempenho entre os Estados foi registrado em São Paulo, com a abertura de 61.847 postos de trabalho. Já o pior desempenho foi no Espírito Santo, que registrou fechamento de 1.029 vagas em julho, impactado pela agropecuária, principalmente no cultivo do café.
O Rio Grande do Sul voltou a registrar saldo positivo (+6.690) em julho, após apresentar saldos negativos em maio (-21.993) e junho (-8.581) em função das fortes chuvas registradas no Estado
O salário médio de admissão nos empregos com carteira assinada foi de
R$ 2.161,37 em julho. Comparado ao mês anterior, houve aumento de R$ 23,01 no salário médio de admissão, uma elevação de 1,1%.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, afirmou que o saldo positivo de empregos registrado no Rio Grande do Sul em julho foi uma surpresa muito positiva. Ele disse concordar com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que o desempenho do Estado gaúcho contribuirá no crescimento do PIB este ano. (Estadão Conteúdo)