Custo de vida
IPCA-15 sobe 0,19% em agosto ante 0,30% em julho
Preços de alimentos caíram e os de combustíveis aumentaram
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - 15 (IPCA-15) subiu 0,19% em agosto, após ter avançado 0,30% em julho, informou ontem (27) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com o resultado agora anunciado, o IPCA-15 registrou um aumento de 3,02% no acumulado do ano. Em 12 meses, a alta foi de 4,35%, ante taxa de 4,45% até julho.
Os preços de alimentação e bebidas caíram 0,80% em agosto, após queda de 0,44% em julho. O grupo deu uma contribuição negativa de 0,17 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,19% no mês
Entre os componentes do grupo, a alimentação no domicílio teve queda de 1,30% em agosto, após ter recuado 0,70% no mês anterior.
As famílias pagaram menos pelo tomate (-26,59%), cenoura (-25,06%), batata inglesa (-13,13%) e cebola (-11,22%). O tomate liderou o ranking de contribuições negativas para o IPCA-15 do mês, ajudando a conter a inflação em -0,08 ponto porcentual. O subitem foi seguido pela batata inglesa, com impacto de -0,04 ponto porcentual. A cebola ajudou a deter a inflação em -0,03 ponto porcentual. Por outro lado, houve aumento em agosto no café moído: alta de 3,66% e contribuição de 0,02 ponto porcentual para o IPCA-15.
A alimentação fora do domicílio subiu 0,49%, ante alta de 0,25% em julho.
Os preços de transportes subiram 0,83% em agosto, após alta de 1,12% em julho. O grupo deu uma contribuição positiva de 0,17 ponto porcentual para o IPCA-15, que subiu 0,19% no mês. Os preços de combustíveis tiveram alta de 3,47% em agosto, após avanço de 1,39% no mês anterior. A gasolina subiu 3,33%, após ter registrado alta de 1,43% em julho, enquanto o etanol avançou 5,81% nesta leitura, após alta de 1,78% na última.
Os gastos das famílias brasileiras com habitação passaram de uma elevação de 0,49% em julho para aumento de 0,18% em agosto, uma contribuição positiva de 0,03 ponto porcentual para o IPCA-15 deste mês.
A energia elétrica residencial passou de alta de 1,20% em julho para um recuo de 0,42% em agosto, com o retorno da bandeira tarifária de amarela para verde. (Estadão Conteúdo)