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Consumo brasileiro

IBGE: vendas do comércio têm alta de 1,2% em maio

Resultado positivo mensal elevou crescimento do setor no ano para 5,6%

11 de Julho de 2024 às 22:36
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Supermercados e farmácias tiveram maior impacto no índice
Supermercados e farmácias tiveram maior impacto no índice (Crédito: ANA CLAUDIA MARTINS / ARQUIVO JCS (3/10/2023))

As vendas do comércio varejista subiram 1,2% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O resultado superou o teto das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,0% a alta de 0,7%, com mediana negativa de 0,5%.

Na comparação com maio de 2023, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 8,1% em maio de 2024. Nesse confronto, as projeções iam de uma elevação de 1,8% a 6,1%, com mediana positiva de 4,4%.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 5,6% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 3,4%.

Quanto ao varejo ampliado — que inclui as atividades de material de construção, veículos e atacado alimentício —, as vendas subiram 0,8% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. O resultado superou a mediana das previsões do mercado, que apontava queda de 0,5%. O intervalo das estimativas ia de queda de 1,5% a alta de 1,1%.

O bom desempenho do comércio varejista nos primeiros meses de 2024 tem sido impulsionado pela concessão de crédito a pessoas físicas e pelo aquecimento do mercado de trabalho, com aumento no número de pessoas trabalhando e na massa de salários em circulação na economia, avaliou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio no IBGE.

“O consumo vem pautado pela expansão do crédito e por esse crescimento no número de pessoas ocupadas e na massa de rendimentos reais”, afirmou Santos.

Segundo o gerente de Pesquisa de Comércio do IBGE, o momento favorável vem sendo sustentado por supermercados e farmacêuticos, mas há recuperação também em outros artigos de uso pessoal e doméstico, que inclui as lojas de departamento. (Estadão Conteúdo)