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Trabalho

Taxa de desemprego recua para 7,5%, segundo o IBGE

No trimestre encerrado em março, percentual estava em 7,9%

29 de Maio de 2024 às 23:00
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População com carteira assinada totalizou 13,5 milhões
População com carteira assinada totalizou 13,5 milhões (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO / ARQUIVO JCS (17/10/2023))

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,5% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,5%. No trimestre encerrado em março de 2024, estava em 7,9%.

O desemprego de 7,5% registrado no trimestre terminado em abril de 2024 foi o menor resultado para esse período do ano desde 2014, quando ficou em 7,2%.

O trimestre encerrado em abril mostrou uma geração de 239 mil vagas com carteira assinada no setor privado em relação ao trimestre encerrado em janeiro. Em um ano, 1,382 milhão de vagas com carteira assinada foram criadas no setor privado. O total de pessoas trabalhando com carteira assinada no setor privado alcançou um recorde de 38,188 milhões no trimestre até abril.

A população trabalhando sem carteira assinada no setor privado totalizou um ápice de 13,538 milhões, 95 mil a mais que no trimestre anterior. Em relação ao trimestre até abril de 2023, foram abertas 813 mil vagas sem carteira no setor privado.

De acordo com a coordenadora de Pesquisas Domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, o cenário do emprego no País vem apresentando resultados positivos. “É um mercado de trabalho que segue com redução na taxa de desocupação e expansão no número de trabalhadores”, afirma.

Adriana cita dois elementos sazonais no trimestre encerrado em abril que explicam a estabilidade na desocupação em 2024: a redução das perdas de emprego no comércio e a volta da contratação de trabalhadores do setor público nas áreas de saúde e educação, notadamente no ensino fundamental.

“Já na comparação com o ano passado, o cenário é de manutenção de ganhos da população ocupada, trabalho com carteira assinada e rendimento do trabalhador”, avalia. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)