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Taxa de desemprego fica em 7,9% no 1º trimestre, diz IBGE

Subutilização da força de trabalho subiu para 17,9%, segundo o IBGE

30 de Abril de 2024 às 22:56
Cruzeiro do Sul [email protected]
Desocupação diminuiu em relação ao 1º trimestre de 2023
Desocupação diminuiu em relação ao 1º trimestre de 2023 (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO / ARQUIVO JCS (17/3/2021))

A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,9% no trimestre encerrado em março, de acordo com os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,8%. No trimestre encerrado em fevereiro de 2024, a taxa de desocupação ficou em 7,8%. Em relação ao trimestre encerrado em dezembro de 2023, o resultado representa uma elevação de 0,5 ponto percentual.

Faltou trabalho para 20,7 milhões de pessoas no Brasil no trimestre terminado em março, das quais 8,6 milhões estavam sem nenhum trabalho, segundo o IBGE.

A taxa composta de subutilização da força de trabalho passou de 17,3% no trimestre de outubro a dezembro de 2023 para 17,9% no trimestre até março. Esse indicador inclui a taxa de desocupação, a taxa de subocupação por insuficiência de horas e a taxa da força de trabalho potencial, ou seja, relativa a pessoas que não estão em busca de emprego, mas que estariam disponíveis para trabalhar.

A pesquisa aponta que, mesmo com redução na ocupação no primeiro trimestre ante o fim de 2023, não houve mudança significativa no nível de emprego com carteira assinada, cerca de 38 milhões de pessoas. Esse quantitativo representa alta de 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado.

A coordenadora da pesquisa, Adriana Beringuy, detalha que, das 782 mil pessoas que ficaram desocupadas, a maior parte — mais de 500 mil — foi de trabalhadores informais. “A gente teve uma perda de ocupação como um todo, mas a população com carteira ficou constante”, resume.

A taxa de informalidade nos primeiros três meses de 2024 ficou em 38,9% da população ocupada (38,9 milhões de trabalhadores informais) contra 39,1 % no trimestre anterior.

Na média de janeiro, fevereiro e março deste ano, o rendimento médio do trabalhador alcançou R$ 3.123. O valor representa alta de 1,5% entre trimestres seguidos e 4% ante o primeiro trimestre de 2023. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)