O governo argentino anunciou, na semana passada, que obteve em janeiro um superávit fiscal mensal pela primeira vez em quase 12 anos, em meio a fortes medidas de corte de gastos impulsionadas pelo presidente ultraliberal Javier Milei.

O primeiro mês completo de governo do novo presidente, que assumiu em dezembro, terminou com um balanço positivo para as finanças do setor público argentino em cerca de US$ 589 milhões (R$ 2,93 bilhões) no câmbio oficial, produto de maiores receitas do que despesas.

Também foi divulgada a taxa de pobreza da Argentina, que atingiu 57,4%, na máxima em 20 anos, segundo o Observatório da Dúvida Social do país, da Pontifícia Universidade Católica Argentina (UCA). A pobreza cresce mais em lares das classes trabalhadores ou não beneficiárias de programas sociais. (AFP e Estadão Conteúdo)