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Economia

No Fórum Econômico, China pede limites a IA

16 de Janeiro de 2024 às 23:01
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Li denunciou
Li denunciou "medidas discriminatórias para o comércio e o investimento" (Crédito: FABRICE COFFRINI / AFP)

O primeiro-ministro chinês, Li Qiang, denunciou ontem (16), no Fórum Econômico Mundial de Davos, obstáculos comerciais “discriminatórios” e defendeu a determinação de “linhas vermelhas” para o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA). Li Qiang é a mais importante autoridade chinesa a participar do Fórum Econômico Mundial celebrado todos os anos na Suíça desde 2017, quando o presidente Xi Jinping esteve no evento.

Em seu discurso, poucos dias após a eleição presidencial em Taiwan, que levanta temores de um ressurgimento das tensões entre China e Estados Unidos, não abordou abertamente as questões diplomáticas, focando na economia.

Li denunciou “medidas discriminatórias para o comércio e o investimento” que ressurgem a cada ano e afirmou que “todos os obstáculos e perturbações podem desacelerar ou bloquear fluxos vitais para a economia global”.

O primeiro-ministro não mencionou nenhum país, mas o comércio tem sido uma questão espinhosa entre a China, Estados Unidos e União Europeia (UE) nos últimos anos.

Recentemente, os Estados Unidos voltaram a impor limites às exportações de chips essenciais para o desenvolvimento da tecnologia de Inteligência Artificial e a UE abriu uma investigação sobre os subsídios chineses para veículos elétricos.

O assessor de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, respondeu em Davos que as restrições dos Estados Unidos à exportação para a China de alguns semicondutores “não são um bloqueio tecnológico” e buscam proteger a segurança nacional. “Quero que fique claro que essas medidas personalizadas não são um bloqueio tecnológico, não buscam restringir o comércio, ou o investimento em geral, e não fazem isso”, afirmou Sullivan. (AFP)