A inflação na Argentina alcançou 211,4% em 2023, após registrar um aumento de preços de 25,5% em dezembro, informou, ontem (11), o Instituto Nacional de Estatística e Censos, em seu primeiro relatório desde que Javier Milei assumiu a Presidência.

“A principal correia de transmissão do processo inflacionário é a taxa de câmbio”, disse o economista Hernán Letcher, em alusão à desvalorização de mais de 50% do peso, decidida em 13 de dezembro pelo governo de Milei, dois dias depois de sua posse. Esta desvalorização previa uma alta da inflação em dezembro.

FMI

A Argentina e o FMI anunciaram um acordo a nível técnico, sujeito à aprovação da diretoria da organização, para o desembolso de US$ 4,7 bilhões (R$ 23 bilhões) ao país sul-americano no âmbito de seu programa creditício com a instituição financeira.

O anúncio acontece no contexto da sétima revisão do acordo creditício que a Argentina mantém com o Fundo de US$ 44 bilhões (R$ 215 bilhões) e um mês depois da posse do novo governo.

Também ontem, Milei, afirmou que “cedo ou tarde” fechará o Banco Central. (Da Redação, com Estadão Conteúdo)