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Economia

Onze municípios detinham quase 25% do PIB em 2021

15 de Dezembro de 2023 às 23:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Osasco tem a maior densidade econômica do País por km2
Osasco tem a maior densidade econômica do País por km2 (Crédito: DIVULGAÇÃO / PREF. DE OSASCO)

Apenas 11 municípios detinham quase um quarto (24,4%) da economia brasileira em 2021, de acordo com o Produto Interno Bruto (PIB) dos Municípios, divulgado pelo IBGE.

Os maiores geradores de riqueza naquele ano foram: São Paulo (com uma fatia de 9,2% do PIB brasileiro), Rio de Janeiro (4,0%), Brasília (3,2%), Belo Horizonte (1,2%), Manaus (1,1%), Curitiba (1,1%), Osasco (1,0%), Maricá/RJ (1,0%), Porto Alegre (0,9%), Guarulhos (0,9%) e Fortaleza (0,8%).

Em 2021, quando somados os 25 municípios brasileiros mais ricos chegava-se a 33,0% do PIB brasileiro. Se considerados os 87 municípios mais ricos, chegava-se à metade (50%) do PIB nacional, mas somente 36,7% da população residente do País. Os 100 municípios mais ricos somavam 52,2% do PIB do Brasil em 2021.

A densidade econômica no País, que mede a produção de riqueza pela área, foi de R$ 1,061 milhão por quilômetro quadrado em 2021, de acordo com o PIB dos Municípios.

Nove dos dez municípios com as maiores densidades econômicas estavam no Estado de São Paulo. O município de Osasco gerou o maior valor por quilômetro quadrado, R$ 1,326 bilhão, seguido por São Caetano do Sul (R$ 1,015 bilhão por quilômetro quadrado), Barueri (R$ 883,2 milhões por quilômetro quadrado) e Diadema (R$ 601,5 milhões por quilômetro quadrado). Em quinto lugar no ranking, o município de São Paulo rendeu R$ 545 milhões por quilômetro quadrado.

Na concentração urbana do município São Paulo, o quilômetro quadrado produziu R$ 194 milhões, enquanto a concentração urbana do Rio de Janeiro/RJ gerou R$ 116,9 milhões.

Catas Altas

Em 2021, o município de Catas Altas, no Estado de Minas Gerais, registrou o maior PIB per capita do País: R$ 920.833,97, puxado pela extração de minério de ferro. No mesmo ano, o PIB per capita brasileiro foi de R$ 42.247,52.

No segundo lugar do ranking de maior PIB per capita ficou Canaã dos Carajás, no Pará, seguido por São Gonçalo do Rio Abaixo (MG), Itatiaiuçu (MG), Presidente Kennedy (ES), Conceição do Mato Dentro (MG), Maricá (RJ), Saquarema (RJ), Paulínia (SP) e Campos de Júlio (MT).

No extremo oposto, três municípios maranhenses tinham os menores PIB per capita em 2021: Santana do Maranhão (MA), com R$ 5.407,66; Primeira Cruz (MA), com R$ 5.732,25; e Matões do Norte (MA), com R$ 5.737,04. (Estadão Conteúdo)