O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse ontem que o Brasil não aceitaria integrar a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), mas que vai analisar o convite que recebeu para fazer parte da Opep+. “A Opep+ não tem nada a ver com a Opep”, afirmou Silveira, que confirmou que o Brasil foi formalmente convidado a integrar a Opep+ na quinta-feira, mesmo dia em que começou a COP-28, conferência do clima da ONU.

Criada em 1960, a Opep reúne 13 países grandes produtores de petróleo -- como Arábia Saudita, Irã, Iraque, Emirados Árabes Unidos e Venezuela -- e atua de forma conjunta regulando a oferta global de petróleo. A Opep+ agrega a esse grupo outros 20 países, como Azerbaijão, México, Malásia e Rússia.

Ontem (30), os membros da Opep se reuniram e decidiram promover cortes voluntários para reduzir a produção em quase 2 milhões de barris por dia a partir de 2024, o que pode ter efeito sobre os preços no mercado internacional. (Estadão Conteúdo)