Buscar no Cruzeiro

Buscar

Economia

Alta da produção industrial em SP foi de 3% em agosto

Resultado recupera quase todas as perdas de dois meses anteriores

10 de Outubro de 2023 às 23:01
Cruzeiro do Sul [email protected]
Houve avanços em nove dos 15 locais pesquisados pelo IBGE
Houve avanços em nove dos 15 locais pesquisados pelo IBGE (Crédito: DIVULGAÇÃO / CNI)

A alta de 3,0% em agosto ante julho na produção industrial de São Paulo, maior parque fabril do País, recuperou quase toda a perda de 3,3% acumulada nos dois últimos meses de resultados negativos. Em julho ante junho, a produção paulista tinha encolhido 0,6%, após já ter registrado uma retração de 2,6% no mês imediatamente anterior.

Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal -- Produção Física Regional e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média nacional, a produção industrial cresceu 0,4% na passagem de julho para agosto, com avanços em nove dos 15 locais pesquisados.

O Estado de São Paulo, que responde por cerca de 33% da indústria do País, exerceu a maior influência positiva sobre o resultado nacional. “O aumento se dá pela influência dos setores de produtos químicos, alimentícios e de veículos. No mês anterior, o setor de veículos apresentou retração e o crescimento de agosto representa um movimento compensatório”, disse o analista de pesquisa do IBGE Bernardo Almeida, em nota oficial.

A produção industrial operava em agosto de 2023 em nível superior ao de fevereiro de 2020, no pré-pandemia de Covid-19, em sete dos 15 locais pesquisados. Os parques industriais que superaram o pré-Covid foram Mato Grosso (27,5% acima do pré-pandemia), Amazonas (7,4% acima), Rio de Janeiro (6,3% acima), Minas Gerais (5,5% acima), Rio Grande do Sul (2,8% acima), Goiás (1,1% acima) e Santa Catarina (0,8% acima).

Em São Paulo, a produção estava em agosto 0,2% abaixo do pré-pandemia. Na média nacional, a indústria brasileira operava em patamar 1,8% abaixo do pré-crise sanitária.

Além de São Paulo, os demais sete locais com nível de produção aquém do pré-Covid foram Pernambuco (-1,7%), Paraná (-2,2%), Espírito Santo (-2,8%), Nordeste (-20,6%), Ceará (-23,1%), Pará (-23,9%), e Bahia (-29,0%). (Estadão Conteúdo)