Economia
Ibovespa tem a maior queda desde 2 de maio
A quinta-feira pós-Copom alinhou a decepção quanto ao fechamento da porta, no curto prazo, para aceleração do ritmo de queda da Selic com o sinal do Federal Reserve, emitido no mesmo dia, de que os juros americanos permanecerão altos por mais tempo. O dia foi de aversão a risco, com dólar e curva de juros em alta, e queda para o Ibovespa.
O índice da B3 encerrou em baixa de 2,15%, aos 116.145,05 pontos. Foi a maior queda para o Ibovespa desde 2 de maio, quando havia recuado 2,40%.
“O Copom reconheceu uma piora no cenário externo, que se mostrou ‘mais incerto’”, observou em nota Alexandre Lohmann, economista-chefe da Constância Investimentos.
O dólar à vista encerrou a sessão desta quinta-feira em alta de 1,13%, cotado a R$ 4,9352. A perda de força do real ocorreu em meio a uma onda de fortalecimento da moeda americana no exterior, ainda sob o impacto da decisão de ontem do Federal Reserve. (Estadão Conteúdo)