Economia
Prévia do PIB registra alta de 0,44% de junho a julho
O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB) oficial, registrou alta de 0,44% em julho, na comparação com o mês anterior. O crescimento foi mais forte do que o esperado pelo mercado -- a mediana das estimativas era de aumento de 0,35%. Em 12 meses até julho, o IBC-Br mostra avanço de 3,12%. Já no acumulado de 2023, o resultado é de 3,21%.
Ainda assim, o mercado manteve a previsão de desaceleração do PIB neste terceiro trimestre. “Continuamos vendo sinais de desaceleração para a atividade ampla à frente, especialmente para segmentos mais cíclicos, devido a condições financeiras altamente restritivas”, avalia o Santander, que prevê queda de 0,3%, no trimestre, e alta de 2,5% no ano. Já a gestora G5 Partners afirma que os números disponíveis até agora mostram desaceleração em linha com o esperado no período -- puxada pela “contribuição negativa esperada para a agropecuária”.
O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do País e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 13,25% ao ano. Hoje o Copom define a Selic. A expectativa do mercado é que a taxa básica seja reduzida para 12,75% ao ano.
Divulgado mensalmente, o IBC-Br emprega uma metodologia diferente da utilizada do IBGE para medir o PIB, que é o indicador oficial da economia brasileira. (Estadão Conteúdo e Agência Brasil)