Economia
Prates pede fiscalização para preço da gasolina
Após notícias veiculadas na imprensa de que o litro da gasolina já estava custando mais de R$ 6 nos postos de abastecimento do Rio de Janeiro, o presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, foi às redes sociais pedir a fiscalização das autoridades para proteger o consumidor.
O aumento concedido na quarta-feira, dia 16, nas refinarias da Petrobras para o combustível, de R$ 0,41, na verdade seriam R$ 0,30 por litro, explica o executivo, devido à mistura do álcool na gasolina, da ordem de 27% por litro.
“Considerando a sua aplicação ao preço médio anterior do Rio (R$ 5,43), a nova média deveria ser de R$ 5,73, e jamais passar de R$ 6. A média Brasil estava em R$ 5,53, portanto, seria de R$ 5,83 após o aumento”, explicou Prates. “Hora das autoridades competentes fiscalizarem e, se necessário, protegerem o consumidor”, afirmou, marcando na postagem o perfil do ministro da Justiça, Flávio Dino, o Procon do Rio e o Ministério da Justiça e Segurança Público.
O presidente da Petrobras disse na noite de terça-feira que o reajuste da estatal é “justo” e que a política de preços da companhia está sendo “eficiente” no combate à volatilidade dos preços do diesel e do petróleo. Ele afirmou ainda que a política de preços da companhia tem o objetivo de segurar a volatilidade -- e não necessariamente o preço dos combustíveis.
Prates reforçou que não há interferência do governo federal em relação a reter ou reajustar o preço dos combustíveis. O executivo afirmou que conversa regularmente com o presidente Luiz Inácio da Lula e com ministros, e que o diálogo aberto com o governo não se traduz em decisões artificiais de precificação. (Estadão Conteúdo e Redação)