Economia
Pesquisa analisa coerção econômica da China
Um esforço coordenado dos Estados Unidos e seus aliados poderia colocar em risco a capacidade da China de praticar coerção econômica como retribuição política, mas exigiria um esforço coletivo em uma escala, de acordo com uma nova pesquisa publicada no jornal acadêmico International Security.
Pequim tem um histórico de usar a coerção econômica para impor punições a nações que se opõem politicamente. A China nega usar o comércio como arma e também acusou os Estados Unidos de ser o verdadeiro infrator, apontando como exemplo as restrições dos EUA às exportações de tecnologia.
Os países afetados pela China muitas vezes se encontram em um confronto individual que não podem vencer. Outros esforços, desde a eliminação de riscos até a orientação de aliados, adotam soluções mais indiretas, criando cadeias de suprimentos alternativas que buscam contornar Pequim.
Os EUA e outros países poderiam armar coletivamente seu próprio comércio contra a China, conforme o estudo. Fazer isso demonstraria um custo claro e imediato para o país, visto que ele tem pelo menos 70% de dependência de cerca de 412 itens importados dos EUA e países aliados, no valor de aproximadamente US$ 47 bilhões anuais, de acordo com uma análise de dados de comércio global de 2022 do centro de estratégia international Studies. (Estadão Conteúdo)