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Economia

Confiança da Construção sobe 1,3 ponto em julho, a 95,2 pontos, diz FGV

Em médias móveis trimestrais, o ICST retraiu 0,1 ponto

26 de Julho de 2023 às 09:06
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Trabalhadores da construção civil
Trabalhadores da construção civil (Crédito: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 1,3 ponto em julho, a 95,2 pontos, informou nesta quarta-feira (26) a Fundação Getulio Vargas (FGV). Em médias móveis trimestrais, o ICST retraiu 0,1 ponto.

"A confiança do setor da Construção tem oscilado entre altos e baixos ao longo do ano, sem recuperar o patamar de neutralidade (100 pontos). Em julho prevaleceu o sentimento de melhora, refletindo a alta dos dois componentes do ICST", afirma a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, em nota.

A coordenadora destaca que houve recuperação do indicador de demanda futura, que registrou o melhor resultado desde outubro de 2022. "Com o maior otimismo em relação à demanda, aumentaram também as assinalações de aumento do quadro de pessoal nos próximos meses, o que pode sustentar o mercado de trabalho aquecido no setor", avalia Castelo.

Nas aberturas do mês, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) subiu 1,5 ponto, para 94,0 pontos. Contribuíram para o avanço do ISA-CST os seus dois componentes: a situação atual dos negócios, que avançou 1,7 ponto, para 92,7 pontos, e o indicador de volume de carteira de contratos, que subiu 1,0 ponto, para 95,2 pontos.

Pelo lado das expectativas, o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 1,4 ponto, para 96,7 pontos, o maior nível desde outubro de 2022 (103,2 pontos) empatado com abril deste ano. Apenas o indicador da demanda futura contribuiu para esse crescimento, ao avançar 3,6 pontos, para 100,1 pontos, o maior nível desde outubro de 2022 (102,8 pontos). O indicador de tendência dos negócios nos seis meses seguintes recuou 0,9 ponto, para 93,2 pontos.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção retraiu 0,7 ponto porcentual (p.p.), para 79,5%. O NUCI de Mão de Obra também caiu 0,7 p.p., para 80,6%, e o NUCI de Máquinas e Equipamentos cedeu 1,4 p.p., para 74,7%. (Estadão Conteúdo)