Economia
Após IBC-Br, bancos elevam projeções do PIB
Prévia da atividade econômica, do BC, subiu 2,41% no 1º trimestre
Economistas e instituições do mercado financeiro elevaram ontem as projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. As modificações nas estimativas foram promovidas após a divulgação do Índice de Atividade do Banco Central (IBC-Br) de março e do primeiro trimestre deste ano.
Bradesco, MB Associados, Banco Pine, Austin Rating, Banco ABC Brasil e Santander Brasil são algumas das várias instituições que elevaram as projeções para o PIB após o anúncio do BC. Algumas casas divulgaram ajustes nas previsões para o crescimento na economia nos primeiros três meses de 2023 e outras anunciaram ajustes também para as expectativas do PIB do ano.
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC para o PIB”, o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses.
Na série com ajuste sazonal, o avanço do IBC-Br no primeiro trimestre de 2023 foi de 2,41% ante os três meses anteriores (outubro a dezembro), conforme o Banco Central. A expansão do IBC-Br no primeiro trimestre de 2023 só não superou o resultado em 2010 (3,52%) e 2004 (2,67%).
Na comparação com o mesmo período de 2022, a elevação no primeiro trimestre de 2023 foi de 3,87% na série sem ajustes sazonais, informou o BC.
Em março ante fevereiro, o IBC-Br caiu 0,15%, na série livre de efeitos sazonais. O resultado de março, mesmo com a queda, na comparação histórica é o segundo melhor desde março de 2014 (147,80 pontos), perdendo apenas para fevereiro de 2023. Já na comparação entre os meses de março de 2023 e de 2022, houve crescimento de 5,46% na série sem ajustes sazonais.
O Bradesco aumentou a sua projeção de crescimento do PIB brasileiro no primeiro trimestre, de 1,3% para 1,5%, enquanto a MB Associados aumentou de 1% para 1,3% no ano.
A Austin Rating subiu sua projeção para o PIB de 2023 de 0,7% para 1,4%, após a divulgação do IBC-Br de março. O Santander Brasil passou a apontar crescimento de 1,2% do PIB do País na margem do primeiro trimestre, de 1,1% antes. O banco manteve a projeção de alta de 1,0% para a atividade no ano, mas passou a reconhecer um “leve viés de alta” na estimativa. (Estadão Conteúdo e Redação)