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Economia

Valor previsto da produção do agro é de R$ 1,2 trilhão

Estimativa do Ministério da Agricultura supera em 4,7% o valor obtido em 2022

15 de Maio de 2023 às 23:01
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Milho, soja e cana-de-açúcar são os principais produtos
Milho, soja e cana-de-açúcar são os principais produtos (Crédito: FÁBIO ROGÉRIO / ARQUIVO JCS (26/8/2020))

O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de 2023, com base nas informações da estimativa de safra recorde divulgadas em abril, é estimado em R$ 1,216 trilhão, 4,7% superior em relação ao valor de 2022, que foi de R$ 1,161 trilhão. As informações são do Ministério da Agricultura.

Conforme comunicado do ministério, as lavouras têm previsão de faturamento de R$ 868,96 bilhões, que é o maior VBP desde 1989. O crescimento real do VBP das lavouras é de 8% em comparação com 2022. A previsão para a pecuária é de faturamento de R$ 347,9 bilhões, com retração de 2,6% em relação ao ano passado.

Segundo o governo, um conjunto de produtos formado por cana-de-açúcar, feijão, laranja, milho, soja e tomate, apresenta neste ano recorde de faturamento. Entre estes, milho, soja e cana-de-açúcar, representam 72,8% do VBP das lavouras.

Outros produtos que têm apresentado bom desempenho são amendoim (11,2%), banana (14,0%), cacau (8,2%), cana-de-açúcar (10,1%), mandioca (37,3%), milho (6,5%), soja (10,5%), tomate (13,3%), feijão (20,9%) e laranja (28,3%). Os preços agrícolas estão acima dos vigentes no ano passado para vários produtos relevantes, como amendoim, arroz, banana, cacau, cana-de-açúcar, feijão, laranja, mandioca e tomate.

A pecuária mostra-se favorável para suínos, ovos e leite. Carne bovina e de frango têm apresentado retração do VBP neste ano. Na pecuária, os preços estão em alta para suínos, leite e ovos.

O mercado internacional de produtos agropecuários proporcionou uma receita de exportações de US$ 50,6 bilhões de janeiro a abril e a tendência é de uma significativa contribuição para a balança comercial.

Por Estado, foram particularmente favorecidos com o comércio internacional: Mato Grosso, com, 21,4% das exportações; São Paulo, 15,3%; Paraná, 10,81%; Rio Grande do Sul, 9,17%; e Minas Gerais, 8,58%. (Estadão Conteúdo)