Economia
Serviços impulsionam emprego em Sorocaba no mês de março
No acumulado do primeiro trimestre, saldo é positivo em 1.736 postos de trabalho
Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, indicam um saldo positivo de 372 vagas de trabalho em Sorocaba no mês de março (10.894 contratações e 10.522 demissões). O maior desempenho do mês foi o setor de serviços, que respondeu por 352 contratações, seguido pela construção civil (com 130) e pelo comércio (36). A indústria, por outro lado, apresentou resultado negativo de 134 demissões, conforme o Caged.
No acumulado do primeiro trimestre, o saldo é de 1.736 vagas, com 614 em janeiro, 750 em fevereiro e as 372 de março. As perdas de emprego na indústria surpreenderam no mês passado, pois em janeiro o setor teve saldo positivo de 704, mas em fevereiro desacelerou para 99. O setor de serviços continua sendo o principal empregador em Sorocaba, pois foram 318 vagas abertas em janeiro e mais 537 em fevereiro, somando 1.207 no trimestre.
O resultado positivo na geração de empregos em Sorocaba ficou à frente de cidades de porte semelhante, como Santo André (331), Jundiaí (313) e São Bernardo do Campo (-171), destaca a Prefeitura de Sorocaba.
“A cidade contou com a vinda de várias empresas, devido à confiança no atual cenário econômico do município. Com isso, aquecemos, ainda mais, a economia local, gerando empregos e renda aos cidadãos sorocabanos, além das edições do ‘Mutirão de Empregos’, realizadas mensalmente, que vêm auxiliando muito no preenchimento de vagas e suprindo, também, as demandas da região”, observa o secretário municipal de Relações de Trabalho e Qualificação Profissional (Sert), Anselmo Neto.
Outras cidades da Região Metropolitana de Sorocaba (RMS) tiveram saldo positivo em março, como Cerquilho (207), Itapetininga (166), Itu (40), Salto (221), São Roque (57) e Tatuí (118).
Condições favorecem reforma, diz Monteiro Neto
O ex-senador e, atualmente, conselheiro emérito da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, disse na semana passada que uma rara combinação de circunstâncias abre, neste momento, uma oportunidade única para aprovação da reforma tributária. Durante seminário sobre o tema realizado pela Abimaq, associação que representa os fabricantes de bens de capital mecânicos, Monteiro Neto, que também já foi ministro da Indústria, avaliou que, diferentemente das tentativas fracassadas de reforma dos últimos 30 anos, há atualmente uma maior compreensão da sociedade de que o sistema tributário é injusto e disfuncional.
O conselheiro emérito da CNI salientou ainda que a maioria dos especialistas considera o IVA, proposto pela reforma, o melhor modelo tributário. (Da Redação e Estadão Conteúdo)