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Economia

Lira afirma que reforma fiscal ‘radical’ não passa

15 de Fevereiro de 2023 às 23:01
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Presidente da Câmara: deve ser
Presidente da Câmara: deve ser "razoável" e "equilibrada" (Crédito: MARCELO CAMARGO / ARQUIVO ABR (8/9/2022))

No mesmo evento do BTG Pactual em que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, prometeu adiantar o substituto do teto de gastos, ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que uma eventual reforma “radical” do arcabouço fiscal não terá sucesso no plenário do Congresso. Na visão do deputado, a âncora deve ser “razoável”, “equilibrada” e “moderada”.

“Eu não canso de dizer que o próprio ministro (Fernando) Haddad se sentou numa mesa com todas as lideranças da Câmara na discussão da PEC da Transição, e fizemos um acordo para que o texto que vier (do arcabouço fiscal) seja um texto médio, que possa angariar apoio de base de mudança constitucional, ou seja, um texto radical para um lado ou para outro não terá sucesso no plenário do Congresso”, disse Lira, no evento. “Esse compromisso foi feito na presença de todos os líderes, da oposição ao governo, para que o Ministério da Economia (Fazenda) e do Planejamento possam fornecer ao Congresso Nacional um texto médio, conceituado, razoável, equilibrado, que trate de responsabilidade fiscal sem esquecer a justiça social”, emendou.

Em meio às críticas do presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao Banco Central (BC), Lira voltou a afirmar que não vê no Congresso nenhuma possibilidade de mudança em relação à autonomia do BC. (Estadão Conteúdo)