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Economia

Paralisação em aeroportos provoca atrasos de voos

20 de Dezembro de 2022 às 00:01
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Sem fornecer mais detalhes sobre o anúncio, o ministro citou o novo investimento previsto para Congonhas
Sem fornecer mais detalhes sobre o anúncio, o ministro citou o novo investimento previsto para Congonhas (Crédito: RENATO S. CERQUEIRA / FUTURA PRESS / ARQUIVO ESTADÃO CONTEÚDO (18/8/2022) )

Nove aeroportos do País registraram atrasos e cancelamentos de voos ontem em razão de protesto de pilotos e comissários, aprovado na semana passada. As paralisações, que ocorreram das 6h às 8h, estão previstas para se repetir diariamente, por tempo indeterminado, nos terminais de: Congonhas, Guarulhos, Rio-Galeão, Santos Dumont, Viracopos, Porto Alegre, Brasília, Confins e Fortaleza.

Por volta das 12h20 de ontem, os painéis mostravam voos cancelados em Congonhas (9), Santos Dumont (4), Viracopos (4), Confins (3) e Porto Alegre (2), além de voos atrasados em Congonhas (2) e Santos Dumont (1). Guarulhos, Rio-Galeão, Brasília e Fortaleza não registravam atrasos nem cancelamentos. No pico, os aeroportos chegaram a ter 20 voos atrasados ao mesmo tempo.

Os aeroviários reivindicam melhores salários e que as empresas aéreas respeitem os horários de descanso de pilotos e comissários. Por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST), a greve pode atingir somente 10% dos trabalhadores das empresas aéreas.

“Nossas reivindicações são bem básicas. Há um caráter financeiro, pois a categoria já não tem uma recomposição inflacionária nem qualquer tipo de ganho real há pelo menos três anos. E um caráter social, pois tentamos garantir minimamente que as empresas respeitem as folgas e os repousos dos tripulantes”, afirma Henrique Hacklaender, diretor-presidente do Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA).

No sábado, o TST apresentou uma proposta de renovação da Convenção Coletiva de Trabalho da aviação regular, aceita pelo Sindicato Nacional das Empresas Aeroviárias (SNEA), mas rejeitada pelos empregados, que decidiram manter a greve.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) afirmou que não possui ingerência sobre a greve dos aeroviários, mas monitora a situação e possíveis impactos para tomar eventuais medidas no seu âmbito de atuação. (Estadão Conteúdo)