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Economia

Fernando Haddad escolhe primeira mulher da equipe

20 de Dezembro de 2022 às 00:01
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Anelize assumirá a PGFN
Anelize assumirá a PGFN (Crédito: JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL (19/12/2022))

O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou ontem mais dois nomes para compor seu ministério: a subprocuradora-geral da Fazenda Nacional, Anelize Lenzi Ruas de Almeida, para o comando da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), e Gustavo Caldas como subprocurador da PGFN.

Anelize de Almeida agradeceu o convite e disse que a procuradoria é um órgão técnico do ministério da Fazenda que tem garantido a segurança jurídica necessária para as políticas públicas dos demais ministérios.

Questionada sobre ser a segunda mulher a ocupar o cargo na PGFN, Anelize de Almeida respondeu que é “um sucesso, é um arraso”. “Acho que o ministro Haddad tem essa percepção de que, quanto mais investirmos em diversidade e pluralidade, mais o ministério e a sociedade ganham com isso.”

Até agora, o futuro ministro da Fazenda só havia anunciado dois nomes para a pasta: Gabriel Galípolo, ex-presidente do Banco Fator, como secretário-executivo do Ministério, e o economista Bernard Appy como secretário especial para a reforma tributária.

Haddad voltou a dizer que a aprovação da PEC da transição pelo Congresso segue como principal alternativa para o novo governo aumentar o Orçamento do ano que vem para garantir o pagamento de R$ 600 do Bolsa Família, investimentos e outras promessas de campanha, em vez de editar uma medida provisória para isso, com base na decisão do ministro do STF, Gilmar Mendes, que permite a retirada do benefício social da regra do teto de gastos -- que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação.

“Eu sou uma pessoa que tem que ter formação em Direito, acredito muito na construção de instituições fortes, acredito que o caminho que temas que trilhar nesta semana é de fortalecimento das instituições. Então, toda decisão, por mais agradável que seja, se ela for precária, é pior que uma solução negociada e robusta, que dê ao País um horizonte”, comentou Haddad. (Estadão Conteúdo)