Economia
Concessão no pré-sal arrecada R$ 916 milhões

Leilão de blocos do pré-sal pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) arrecadou, ontem, R$ 916 milhões em bônus -- valor pago na assinatura dos contratos.
O processo também garantiu R$ 1,44 bilhão em investimento futuro, fora os volumes de óleo que as empresas vencedoras terão de repassar à União. Ainda assim, 7 dos 11 blocos oferecidos não tiveram interessados.
“O resultado foi muito bom, arrecadamos 72% do total de bônus de assinatura possível do leilão (R$ 1,28 bilhão)”, disse Rodolfo Saboia, diretor-geral da ANP. O secretário de Petróleo do Ministério de Minas e Energia (MME), Rafael Bastos, destacou a diversidade de empresas vencedoras, seis, em que pese a participação da Petrobras em três dos quatro blocos arrematados.
Saíram vencedoras: Petrobras, Shell, BP, Total Energies, Petronas e QatarEnergy. Consorciadas, as três últimas venceram a disputa com Petrobras e Shell por Água Marinha, mas terão de atuar com a estatal, que exerceu seu direito de operar no bloco com participação mínima de 30%. O trio ofereceu 42,4% do óleo lucro, ante 39,5% do consórcio da Petrobras.
Em Sudoeste de Sagitário, na Bacia de Santos, a Petrobras (60%) vai atuar com a Shell (40%), após ter derrotado o consórcio formado pela norueguesa Equinor e a Petronas, da Malásia. Já em Norte de Brava, na Bacia de Campos, a Petrobras será controladora única.
A britânica BP levou sozinha o bloco de Bumerangue, na Bacia de Santos. (Estadão Conteúdo)