Economia
IBC-Br cai 0,05% em outubro ante setembro, com ajuste

A economia brasileira iniciou o quarto trimestre de 2022 em queda, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). O indicador de outubro caiu 0,05%, considerando a série livre de efeitos sazonais. Em setembro, o resultado ficou estável (dado agora revisado), após recuo de 1,13% em agosto. Os dados forma divulgados ontem.
De setembro para outubro, o índice de atividade calculado pelo BC passou de 144,57 pontos para 144,50 pontos na série dessazonalizada. Olhando para trás, esse patamar é o menor desde junho, quando o indicador atingiu 143,47 pontos.
O resultado do IBC-Br no décimo mês de 2022 ficou bem aquém da mediana das estimativas do mercado, positiva em 0,30%, e dentro do intervalo das previsões, que iam de queda de 0,20% a alta de 0,60%.
Na comparação entre os meses de outubro de 2022 e de 2021, houve crescimento de 3,68% na série sem ajustes sazonais. Esta série registrou 143,56 pontos no décimo mês do ano, o melhor desempenho para o período desde 2014 (149,7 pontos).
O crescimento acumulado do IBC-Br foi de 3,13% em 12 meses até outubro. Já no acumulado do ano até o décimo mês, o resultado é positivo em 3,41%.
Conhecido como uma espécie de “prévia do BC” para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve mais precisamente como parâmetro para avaliar o ritmo da economia brasileira ao longo dos meses. A projeção atual do Banco Central para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 2,7%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro. (Estadão Conteúdo)