A economia brasileira mostrou queda em agosto e interrompeu uma sequência de duas altas mensais, conforme o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) divulgado ontem. O indicador caiu 1,13%, considerando a série livre de efeitos sazonais, compensação para comprar períodos diferentes. É o maior recuo desde março de 2021.
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Conhecido como ‘prévia do BC‘ para o Produto Interno Bruto (PIB), o IBC-Br serve como parâmetro para avaliar o ritmo da economia. A projeção atual do BC para a atividade doméstica em 2022 é de crescimento de 2,7%, conforme o Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro.

A economia acumula crescimento de 2,08% em 12 meses até agosto. No acumulado do ano até o oitavo mês, o resultado é positivo em 2,76%.

A queda de 1,13% no IBC-Br de agosto frustrou as expectativas e pode servir como sinal de alerta para os resultados da atividade no terceiro trimestre, disse o economista-chefe da Austin Rating, Alex Agostini. (Estadão Conteúdo)