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Economia

Produção industrial tem alta de 0,3% em março, diz IBGE

No acumulado de 12 meses, a indústria nacional teve crescimento de 1,8%

03 de Maio de 2022 às 10:39
Cruzeiro do Sul [email protected]
 Primeiro dia de competi....es da Olimp..ada do Conhecimento, regional S..o Paulo. Na foto: Max Wendel Morais Pereira , competidor na ..rea de soldagem ..S..o Paulo (SP) 16.08.2007 - Foto: Jos.. Paulo Lacerda
Primeiro dia de competi....es da Olimp..ada do Conhecimento, regional S..o Paulo. Na foto: Max Wendel Morais Pereira , competidor na ..rea de soldagem ..S..o Paulo (SP) 16.08.2007 - Foto: Jos.. Paulo Lacerda

A produção da indústria brasileira teve alta de 0,3% em março deste ano, na comparação com o mês anterior. É a segunda alta consecutiva do indicador, que já havia crescido 0,7% em fevereiro. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta terça-feira (3) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No acumulado de 12 meses, a indústria nacional teve crescimento de 1,8%. Apesar disso, houve quedas de 2,1% na comparação com março de 2021. No acumulado do primeiro trimestre, o setor recuou 4,5%.

Na passagem de fevereiro para março, a indústria cresceu em 14 das 26 atividades pesquisadas, com destaque para veículos automotores, reboques e carrocerias (6,9%), outros produtos químicos (7,8%), bebidas (6,4%) e máquinas e equipamentos (4,9%).

Já entre os 12 ramos com queda na produção, os principais recuos foram observados produtos alimentícios (-1,7%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (-2,1%) e produtos farmoquímicos e farmacêuticos (-8,4%).

Analisando-se as quatro grandes categorias econômicas da indústria, três tiveram alta de fevereiro para março: bens de capital, isto é, as máquinas e equipamentos usados no setor produtivo (8%), bens de consumo duráveis (2,5%) e bens intermediários, ou seja, os insumos industrializados usados no setor produtivo (0,6%).

Os bens de consumo semi e não duráveis foram a única grande categoria em queda no período (-3,3%).

O pesquisador do IBGE André Macedo explicou que as altas de fevereiro e março não foram suficientes para eliminar as perdas de janeiro (-2%). Alguns fatores dificultam a retomada da indústria brasileira, como a oferta afetada pelo mercado internacional e a demanda doméstica.

Além disso, as indústrias também sentem um aumento do custo de produção e uma escassez de algumas matéria-prima. Ele explica ainda que a inflação diminui a renda disponível e os juros altos encarecem o crédito. (Agência Brasil)